Crime ocorreu em 2014; acusado alegou legítima defesa, mas versão foi rejeitada pelo júri
O Tribunal do Júri de Araraquara condenou Gildo Pedro do Nascimento, de 49 anos, a 20 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio qualificado de Júlio Simões da Silva. O crime ocorreu em 5 de abril de 2014, em um bar no Jardim das Paineiras.
Segundo a investigação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Júlio foi morto por engano. Ele teria sido confundido com outro cliente do estabelecimento com quem Gildo havia discutido horas antes. Testemunhas relataram que a vítima estava distraída quando foi esfaqueada pelas costas, através de uma grade.
Condenação e rejeição da tese de defesa
Durante o julgamento realizado na última terça-feira (4), no Fórum de Araraquara, Gildo confessou o crime, mas alegou legítima defesa. A versão foi rejeitada pelo Conselho de Sentença, que entendeu que o réu agiu de maneira premeditada, dificultando a defesa da vítima.
Na sentença, o juiz Giovani Augusto Serra Azul Guimarães destacou o impacto do crime na família da vítima.
Gildo já estava preso preventivamente e deverá cumprir a pena em regime fechado.
Vítima deixou filho pequeno
Júlio Simões da Silva tinha 32 anos e deixou um filho que, na época do crime, tinha apenas 10 anos. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
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