Nove funcionários do Grupo GhelPlus estão entre as vítimas de queda de avião em Vinhedo

Empresa lamenta perda de colaboradores e representantes comerciais em acidente aéreo que deixou 62 mortos

Na sexta-feira, 9 de agosto, a queda de um avião da Voepass Linhas Aéreas em Vinhedo, São Paulo, resultou na morte de 62 pessoas, incluindo nove funcionários do Grupo GhelPlus. O grupo retornava de uma convenção realizada no Paraná, quando o acidente ocorreu, interrompendo bruscamente o trajeto de volta para casa.

Entre as vítimas ligadas à GhelPlus, estavam Constantino Thé Maia, Thiago Almeida Paula, Raphael Bohne, Regiclaudio Freitas, Wlisses Oliveira, Ronaldo Cavaliere, Rosângela Souza, Luciani Cavalcanti, e Pedro G. do Nascimento. Estes profissionais desempenhavam papéis essenciais na empresa, atuando como representantes comerciais e colaborando com o desenvolvimento do negócio em várias regiões do Brasil.

Grupo GhelPlus / Foto (reprodução)

Lista de Vítimas Ligadas ao Grupo GhelPlus:

• Constantino Thé Maia: Representante comercial no Rio Grande do Norte.
• Thiago Almeida Paula: Cearense de origem, atuava como representante comercial no Rio Grande do Norte.
• Raphael Bohne: Atuava como representante comercial no Ceará.
• Regiclaudio Freitas: Natural de Limoeiro do Norte, Ceará, era sócio de Wlisses Oliveira em uma loja de materiais de construção.
• Wlisses Oliveira: Representante comercial em Fortaleza, Ceará, onde também possuía uma empresa própria.
• Ronaldo Cavaliere: Representante comercial em Alagoas.
• Rosângela Souza: Representante comercial em São Paulo.
• Luciani Cavalcanti: Representante comercial em São Paulo.
• Pedro G. do Nascimento: Colaborador da GhelPlus em São Paulo.

Em uma nota oficial, a GhelPlus expressou seu pesar e destacou o impacto pessoal e profissional das perdas. 

“Cada um deles era muito mais que um colega de trabalho. Eram amigos, familiares, pessoas extraordinárias que tocavam a vida de todos ao seu redor com dedicação, alegria e profissionalismo.”

As Investigações e o Resgate

O acidente com o avião ATR-72, considerado seguro e frequentemente utilizado em voos regionais, está sendo investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB). As duas caixas-pretas da aeronave foram recuperadas e serão analisadas para determinar as causas do desastre. Até o momento, especialistas sugerem que as condições climáticas adversas, como a formação de gelo nas asas, possam ter contribuído para a perda de sustentação da aeronave, o que resultou na tragédia.

Os trabalhos de remoção dos corpos das vítimas, incluindo os nove funcionários da GhelPlus, foram concluídos pelas equipes de resgate no sábado (10), quase 30 horas após o acidente. Os corpos foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) Central de São Paulo, onde serão identificados e liberados para as famílias.

Contexto Histórico do Acidente

Este acidente aéreo é o mais mortal em solo brasileiro desde 2007, quando uma tragédia com uma aeronave da TAM deixou 199 mortos. A Voepass, em comunicado, afirmou que a aeronave estava em boas condições de voo e que os tripulantes tinham todas as licenças e habilitações válidas. A empresa também destacou que está prestando toda a assistência às famílias das vítimas.

Os familiares das vítimas foram acomodados em um hotel em São Paulo, onde recebem acompanhamento psicológico e apoio para a identificação dos corpos.

Este evento trágico deixa um impacto profundo nas comunidades afetadas, especialmente nas regiões onde os funcionários da GhelPlus atuavam. A empresa e as famílias enlutadas agora aguardam os resultados das investigações para compreender plenamente as circunstâncias que levaram a essa perda devastadora.