A decisão de entrar em greve é uma resposta à insatisfação dos servidores
Os servidores do Banco Central (BC) anunciaram uma paralisação de 24 horas a partir de amanhã, conforme comunicado pelo Sindicato Nacional dos Funcionários da Autarquia (Sinal). A expectativa é que mais de 70% dos servidores adiram à greve, o que pode impactar significativamente os serviços oferecidos pela instituição.
A decisão de entrar em greve é uma resposta à insatisfação dos servidores em relação à falta de reestruturação na carreira do corpo técnico do BC. O Sinal destaca que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada e as alterações na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 beneficiaram auditores fiscais da Receita Federal e a Polícia Federal, enquanto os servidores do Banco Central foram excluídos dessas melhorias.
"O texto aprovado da LDO e as mudanças na LOA 2024 beneficiaram auditores fiscais da Receita Federal e a Polícia Federal, deixando de lado os servidores do Banco Central. Além disso, o governo se reuniu e apresentou propostas concretas para essas carreiras, deixando o BC de fora dessas negociações", afirmou o Sinal em comunicado.
Entre as principais reivindicações dos servidores do BC estão a criação de um adicional por produtividade, reajuste nas tabelas remuneratórias, a exigência de nível superior para o cargo de técnico, e a mudança do cargo de analista para auditor, que é uma carreira de Estado.
Procurado para comentar sobre a greve, o Banco Central informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.
A paralisação dos servidores do BC coloca em evidência as tensões no cenário de negociações entre o governo e as categorias profissionais do funcionalismo público, destacando a importância da valorização e reconhecimento dos profissionais que desempenham papéis cruciais na economia do país.
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