Operação contra Propagadores do Nazismo: Buscas em Araraquara Revelam Evidências Chocantes

O delegado encarregado da operação em Araraquara, Edmar Piccolo, supervisionou a busca no endereço identificado

Imagem (vecstock - Freepik)

 Nesta terça-feira, uma operação coordenada entre as forças policiais de Santa Catarina e São Paulo alvejou locais estratégicos em busca de provas contra grupos disseminadores do nazismo. Em uma ação conjunta, mandados de busca e apreensão foram executados nas cidades de Araraquara, Mogi das Cruzes e na capital paulista, enquanto, no estado de Santa Catarina, a cidade de Indaiau foi alvo das diligências.

Em Araraquara, um único endereço foi alvo das autoridades, porém, detalhes sobre a identidade do investigado ou o bairro onde a operação ocorreu permanecem sob sigilo.

O delegado encarregado da operação em Araraquara, Edmar Piccolo, supervisionou a busca no endereço identificado, resultando na apreensão de uma série de artefatos relacionados ao Nazismo.

Conforme estabelecido pela Lei n.º 7.716/1989 em seu Art. 20, parágrafo primeiro, a fabricação, comercialização, distribuição ou veiculação de símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, com o intuito de propagar o nazismo, é considerado crime, passível de uma pena de até 5 anos de reclusão.

A operação em Araraquara foi desencadeada simultaneamente a uma abrangente investigação iniciada em Santa Catarina, que abarca uma variedade de manifestações de intolerância. Todos os materiais confiscados na cidade fazem referência ao nazismo, uma ideologia fundamentalista que foi responsável pela morte de milhões de pessoas ao longo do século XX.

Essa ação conjunta demonstra o compromisso das autoridades em combater ativamente movimentos que promovem a intolerância e o ódio, visando preservar a paz e a segurança da sociedade.