Morre Zagallo aos 92 anos
Neste sábado, o mundo do futebol lamenta a perda de uma verdadeira lenda. Aos 92 anos, Mario Jorge Lobo Zagallo nos deixou, deixando para trás um legado incomparável e um impacto indelével no esporte mais amado do planeta.
Zagallo, nascido em Atalaia, Alagoas, em 9 de agosto de 1931, trilhou um caminho que o tornou imortal no panteão do futebol. Sua história começou como jogador, ainda nas categorias de base do América Futebol Clube, até trilhar um percurso glorioso e repleto de conquistas.
Sua jornada nas Copas do Mundo é uma narrativa de triunfos e glórias, iniciando-se em 1950, quando, aos 19 anos, testemunhou a derrota brasileira na final contra o Uruguai, como membro da Polícia do Exército.
Porém, seu destino estava traçado para o estrelato nos gramados. Em 1958, Zagallo foi um dos pilares na conquista da primeira Copa do Mundo para o Brasil. Seu talento foi evidente e se consolidou com o bicampeonato em 1962, tornando-se parte integral da história da seleção.
Além dos triunfos nos mundiais, Zagallo brilhou em várias outras competições, erguendo troféus como a Taça do Atlântico, a Taça Oswaldo Cruz, a Taça Bernardo O’Higgins e a Copa Roca, construindo uma carreira excepcional como jogador da Seleção Brasileira.
Seu legado não se restringe ao campo. Com a transição para a função de treinador, Zagallo continuou a escrever seu nome na história do futebol brasileiro. Em 1970, conduziu uma geração de ouro à conquista do tricampeonato mundial, um feito único como jogador e treinador.
Sua carreira de técnico também foi marcada por vitórias em clubes brasileiros e internacionais, destacando-se pelos títulos no Botafogo e pelas passagens vitoriosas em times como Flamengo, Fluminense e Al-Hilal, da Arábia Saudita.
No papel de coordenador técnico, sua contribuição foi vital para a Seleção Brasileira, culminando na conquista da Copa do Mundo de 1994 e nas vitórias na Copa América e na Copa das Confederações.
Seu retorno à Copa do Mundo em 1998 marcou outro capítulo importante em sua trajetória, demonstrando sua paixão e dedicação ao futebol. Apesar de não repetir o êxito de anos anteriores, sua presença foi marcante até o fim.
Zagallo acumulou um impressionante rol de títulos e troféus, moldando a história da Seleção Brasileira em todas as funções que desempenhou: como jogador, técnico e coordenador técnico.
Hoje, o futebol chora a perda de uma de suas maiores lendas. Zagallo não apenas jogou e treinou, ele personificou o espírito do futebol brasileiro, deixando para trás um legado que continuará a inspirar gerações futuras. Sua contribuição ao esporte será eternamente lembrada como um dos maiores capítulos da história do futebol mundial.
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